sábado, 31 de maio de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
A minha cidade... Famalicão!!!


Vila Nova de Famalicão (conhecida frequentemente apenas como Famalicão) é uma cidade portuguesa no Distrito de Braga, região Norte e subregião do Ave, com cerca de 30 188 habitantes. Situa-se a uma altitude média de 97 metros.
É sede de um município com 201,85 km² de área e 127 567 habitantes (2001), subdividido em 49 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Braga, a leste por Guimarães, a sul por Santo Tirso e Trofa, a oeste por Vila do Conde e Póvoa de Varzim e a noroeste por Barcelos. Foi criado em 1835 por desmembramento de Barcelos e elevada à categoria de cidade em 1985.
A cidade em si resume-se nas palavras do cinéasta português Manoel de Oliveira: «Origens lendárias de Famalicão - centro de comunicação rodoviária e ferroviária, entre várias localidades do Norte. As alegres e pitorescas ruas. Acontecimentos registados nos jornais da terra. Edifício - hospital da Misericórdia, Câmara Municipal. Monumento a Camilo Castelo Branco. Casa de Camilo, em São Miguel de Ceide. Trabalho nos campos. Igrejas. Os arredores românticos. Indústrias de fiação e tecidos, de botões e de relógios (única na Península). Aspectos típicos: vindimas, malhadas, feira». Na própria filmografia do realizador, deparamo-nos, em 1941, com uma película dedicada à cidade de Famalicão.
Os habitantes de Famalicão chamam-se Famalicenses.


quarta-feira, 21 de maio de 2008
CORPO DE DEUS
Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste
e te afastas de meus gritos?
Brado em vão e sem repouso.
Encho os dias e as noites com as vozes desta angústia,
e o teu silêncio me cerca. (...)
Cresce-me o pranto, se me perguntam onde está o Deus vivo.
Triste, lembro-me de haver caminhado para ti,
entre os gritos delirantes de um povo na sua festa.
Que tens, ó minha alma, que estremeces de melancolia?
Porquê gemer e não cantar Aquele
onde se apoia a tua face? (...)
- Onde está o Deus vivo? - perguntam-me os frios
de coração. E eu pergunto onde está o meu Deus vivo. (...)
Onde está o Deus vivo, que se não esgota
o tempo das trevas? Sobre os montes do exílio, tremo
e peço que revele a sua luz.
Que eu mencione em minha cítara um Deus de alta presença.
Que tens, ó minha alma, que estremeces de melancolia?
Porquê gemer e não cantar Aquele
onde se apoia a tua face? (...)
Nada de mim te é estranho.
Adivinhas a palavra que se tece ainda em mim.
Estás em frente do meu rosto, estás atrás das minhas costas,
e pousaste a tua mão sobre a carne do meu ombro.
- Oh, tua ciência é de mais prodigiosa. (...)
Foste tu, eu sei, quem ergueu a minha carne,
quem lentamente me urdiu no ventre de minha mãe.
Maravilho-me ao pensar no enigma criado.
De há muito já decifravas labirintos da minha alma,
e vias erguer-se a máquina dos meus ossos obscuros.
Minha vida estava inscrita no teu livro encoberto.
Ainda antes do tempo fixaras os meus dias.
Mas os teus, os teus enigmas, quem os pode decifrar?
Que se estendem pelo tempo como na terra as areias.
Odeio os teus inimigos com um ódio absoluto.
Tu me sondas, Senhor, e me conheces.
Adivinhas a palavra que se tece ainda em mim.
Tu que sabes do meu sono e da minha marcha incerta,
dá-me o caminho secreto para a tua eternidade.
("O Bebedor Nocturno" - Poemas do Velho Testamento - de Herberto Helder in: "Poesia
Toda" -1981)
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Mas se não conseguimos falar…??
quarta-feira, 14 de maio de 2008
O valor de um sorriso!!!
Dura um só momento, mas sua lembrança perdura por toda uma vida...
Não se pode comprá-lo, pedi-lo emprestado ou roubá-lo...
E não tem utilidade enquanto não é dado!
Por isso, se no teu caminho encontrares alguém cansado demais para dar um sorriso, deixa-lhe o teu, com optimismo...
Pois ninguém precisa tanto de um sorriso quanto aquele que não tem mais sorrisos para oferecer...
E já agora? Vamos sorrir um pouco?


